Nos dias 05 e 06 de agosto/2011 ocorreu, em
Brasília, o 3º encontro nacional da Mensagem ao Partido. O encontro teve como finalidade debater a Reforma Estatutária do PT, a Reforma Política e a Organização da "Mensagem ao Partido".
O encontro iniciou-se na sexta-feira, dia 05, as 15 horas com o encontro das mulheres da Mensagem, no Plenário II da CCJ da Câmara dos Deputados. A noite, das 19 as 22 horas, aconteceu uma mesa debatedora sobre o tema A Revolução Democrática, no Auditório Nereu Ramos. Esteve presente mais de 450 militantes, entre eles, vários deputados federais e estaduais, senadores, ministros, governadores de Estados, prefeitos, vereadores, secretários estaduais e municipais.
O vereador e secretário de formação do PT-Congonhas, Adeir dos Santos, a Presidente licenciada do PT-Congonhas, Rosane Moreira da Cruz (Rosa), o Secretário Geral do PT-Congonhas, Sr. Francisco Andrade (França) e o petista sr. Ronaldo Assunção (Batatinha), estiveram presentes no encontro, reafirmando os seus compromissos na contribuição de termos um partido cada vez mais orgânico e democrático.
Dentre os pontos discutidos sobre a reforma estatutária do PT, vale ressaltar:
O avanço da nossa organização democrática e socialista tem a ver com a democratização real do Brasil. Quanto mais democrática for nossa organização mais força teremos para avançar a democracia no Brasil...
Nossa organização partidária deve servir ao objetivo de construir o PT como força capaz de lutar pela hegemonia de um programa que caminha em direção ao socialismo democrático. Seu crescimento, sua vida orgânica, sua comunicação e sua formação devem ser instrumentos coerentes e integrados a esse objetivo. Isso inclui a capacidade organizativa de vencer disputas eleitorais e a de governar e legislar de acordo com o programa partidário; a capacidade organizativa de realizar campanhas políticas entre os processos eleitorais; a capacidade de organizar e formar politicamente um enorme conjunto de pessoas em um partido socialista de massas.
O PT E A REFORMA POLÍTICA
O Partido dos Trabalhadores nasceu com uma vocação democratizadora. Por um motivo simples: para se realizarem, os interesses dos trabalhadores, que são a ampla maioria da população, precisam de uma institucionalidade baseada nos valores da liberdade e da igualdade de oportunidades para intervir no cenário político. Sem democracia, os trabalhadores estão fadados a assistirem de longe o acordo político entre as elites.
Para o PT, portanto, a reforma do atual sistema político se enquadra no rol das lutas democráticas. O financiamento público, peça fundamental da reforma, realiza a idéia da igualdade de oportunidades para os vários matizes do pensamento se apresentarem como projeto político. O voto em lista, mesmo com as mediações necessárias com a atual maioria política no parlamento, é a realização da idéia de que os partidos são os instrumentos institucionais que precisamos reforçar para a produção da mediação entre a vontade das várias partes da sociedade com a universalidade do Estado. E a consolidação do sistema proporcional é a realização do espaço plural que está na origem da idéia democrática.
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